"Zen-Ai-Do"


Pratico artes marciais a mais de 21 anos, hoje, aos 27 anos de idade, observo que tenho muito o que desenvolver, equilibrar, harmonizar o caos interior, discernir a verdade, entender a realidade. Deixo aqui meu testemunho para as futuras gerações, "nosso mundo esta caminhando para o esquecimento", onde todos percorrem caminhos diversos e nem ao menos sabem por onde andam, apenas olham, não enxergam a nuances por traz de suas atitudes, não refletem sobre elas. Com este espírito de entendimento criei este blog, esta arte, este meio, na intenção de promover a atitude "ZEN", da reflexão e da busca pela verdade universal, pois vejo dia após dia, em sala de aula, que nossos alunos deixaram de refletir as centelhas, eles são o futuro, e não refletem suas atitudes como deveriam, a informação chega de forma contínua em suas mentes, eles absorvem, repassam e não refletem. Pensadores deixaram para nós a concepção renascentista de "Trevas" perante a idade média, pelo fato da ausencia do pensar, do criar, do agir, do indagar, mas algo eu vos digo, esta é nossa realidade, mesmo na era das "novas tecnologias", vivemos em uma "Matrix", fugimos da realidade para vivermos a "Fantasia", perdemos a noção do certo, do justo, do sublime, tudo é propaganda, manipulação e interesse pois nem mesmo a democracia funciona, em um sistema tripartite de luta pelo poder, presidente sem "vós" perante o capitalismo dos bancos, das multinacionais, do dinheiro. Ligue a televisão e veja, "Compre, compre, compre", enquanto aqueles que realmente necessitam deixam suas vidas na agonia do sentimento inerente ao esquecimento e solidão dentre um mundo voltado a exploração do mais fraco, dos "Iates" cheios de dinheiro, mulheres e famosos, baladas, ritmos de uma alegria manchada com o sangue dos jovens cuja vida terminou antes mesmos de se sentirem realmente vivos. Eu Dariê Edson, artista marcial, professor de História, praticante do caminho, instrutor, mentor, guerreiro, samurai, filósofo, pianista.......aprendiz, deixo aqui a afirmação para aqueles que se dizem esquecidos: "Vocês certamente não estão".

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